.máscaras


“Agindo a meu próprio risco, refiz certas escolhas, em meio a risos. Acolhido por desejos, refutando-os transtornado. Pedaço subestimado da melhor parte de mim exposto no abismo que se formou entre nossos olhares.”

the masks

Numa estória real, mais verídica do que lúdica, as palavras tomaram formas ambiciosas e irredutíveis. Aparentemente parece que o parecer dado revelou sorrisos de fachada, aparência civilizada, escondendo nossos reais interesses em meio à cortina de fumaça.  Fez-se uma atmosfera inundada de reflexão que em dias bons, você sabe, há algo extremamente desconfortável em reconhecer isso.

Rostos petrificados transformam a dúvida numa muralha intransponível. Resultado do medo que brota do desespero quando se mexe nos pontos cegos da alma. Revelado através da troca intima e profunda de olhares. Sim! Falo da vitalidade que embala as emoções e ludibria a razão, enquanto o utópico desejo de representar algo que não sejamos, ou até mesmo interpretar papéis dignos de nota, em dadas circunstâncias, soe mais atraente.

Nós vasculhamos oportunidades em todos os segmentos, cansativa e exaustivamente, em busca de algo palpável ou tangível que reforce a ideia de que nem tudo seja impossível. É um jogo tolerável e, basta não deixar-se levar pelo momento, enxergar a situação como um todo.

Ânimos exaltados cegam a nossa capacidade racional de analisar os detalhes. Isso! Os detalhes.  Tudo está interligado, e na matemática da vida, a ordem dos fatores corrobora o resultado. Continuar a ler